Hélène Veiga Gomes
Nasci em Paris no 1986. Estudei Letras, Imagem em Movimento e, principalmente, Antropologia. Nos últimos anos, desenvolvi a minha reflexão e prática na fotografia e no vídeo e tenho trabalhado em vários festivais de cinema documental. Cruzando a antropologia e a arte, concebi a exposição “INTENDENTE(s)”, apresentada no Largo do Intendente em Lisboa, área que inspirou diferentes projetos.
1. Hélène Veiga Gomes
Artista.
2. O que vês quando olhas para a tua obra?
Dimensões e camadas, numa reflexão sobre as formas de habitar o mundo
3. Que elementos não podem faltar numa exposição tua?
Ligações e espaços de vazio.
4. O teu processo artístico em poucas palavras.
Começar com uma ideia e ir a procura da emoção
5. Artistas vivos ou obras que são uma referência para ti.
Cineastas independentes europeios e da america do sul. Fotografia vernacular. Alfredo Jaar, Tacita Dean tambem.
6. Tendências que tens percebido ou acompanhado nas artes contemporâneas nos últimos 15 anos.
Documentary turn, Fotografia e Cinema, Cinema e Arte, Arte e Arquitectura.
7. O que é que tu colocarias no teu cabinet de curiosités?
Tento livrar-me dos objectos! Gostaria é iniciar uma coleção de fotografias, mas não se enquadra na pergunta. Se fosse mesmo o caso, não teria nada de exótico mas, sim, objectos triviais. Panelas e garfos. Dentes. Almofadas.
8. A experiencia como artista residente no CDAP.
Privilegiada. Sozinha, durante um mês de Agosto todo. Com os pavões e o jardim, os corredores e as salas, as chaves do portão.